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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

o crack

O Crack: é uma droga ilegal, feita a partir da Merla. Merla é uma variação da pasta de coca, da qual e feito tanto o Crack quanto a cocaína. A Merla tem uma consistência pastosa, cheiro forte e pode ter uma cor desde o amarelo ate o marrom(dependendo do manuseamento). A Merla pode ser fumada sozinha ou adicionada a cigarros de tabaco ou de maconha. Em sua formula e adicionada uma grande quantidade de solventes ,como acido sulfúrico(acido de baterias), o querosene, a cal virgem. O efeito começa muito rápido por causa da capacidade do pulmão de absorver a droga. Com o uso continuo, podem surgir: depressão, queda dos dentes, fibrose, alucinações, dificuldade de respirar, coma e ate morte. O crack é a mistura da merlacom o bicarbonato de sódio e água. O uso de cocaína injetável – intravenosa – foi quase extinto no Brasil, então foi substituído de uma sertã forma pelo Crack, pois provoca efeitos semelhantes e é mais forte que a cocaína injetável. A forma de uso do Crack também ajudou na sua distensão, pois não e necessário o uso de um seringa, apenas de um cachimbo, que é na maioria das vezes improvisado, podendo usar por exemplo uma latinha de refrigerante.
O Crack eleva a temperatura do corpo, podendo causar um acidente vascular, chamado também de derrame cerebral, é a rápida perda da função neurológica (cérebro para de funcionar), por causa do entupimento e o rompimento dos vasos sanguíneos cerebrais. A droga também causa destruição de neurônios e uma aparência esquelética : com pernas e braços finos e costelas aparentes
.O usuário se torna totalmente dependente em pouquíssimo tempo. Na maioria das vezes o viciado após um tempo continua a consumir a droga apenas para fugir dos desconfortos do vicio , a depressão, a agressividade e ansiedade são os principais , alem de ser comuns em outra droga do gênero.
O uso do Crack tanto em “pedra” quanto em “cachimbo” na maioria da vezes leva o usuário a praticar furtos e ate mesmo assassinatos, para obter a droga. A maioria dos usuários começam com os furtos em sua própria casa. E vivem basicamente em busca da droga, não medindo esforço para consegui-la
.Estudos indicam que em São Paulo a criminalidade e a prostituição aumentou com a entrada do Crack no estado.Alem de tudo isso o efeito social do uso do Crack é mais devastador, entre todas as drogas normalmente encontradas no Brasil

Depoimentos de ex – usuários

Apagão ao volante: “a ficha caiu quando sofri um acidente de carro. Estava virada, sem dormir, fazia uns 4 dias. Peguei o carro para ir comprar crack, mas não andei nem 100 metros e sofri um apagão. Dormi ao volante. Fiquei 50 dias com os dois braços enfaixados e o rosto cheio de feridas por causa dos estilhaços do vidro. Fazia meus pais pagar minhas dividas dizendo que do contrario, seria morta pelos traficantes. Em troca, eu ficava um tempo na clinica de recuperação. De uma delas, fugi pulando o portão. Com o acidente, percebi que tinha de me livrar daquilo. Agora estudo, luto para recuperar a guarda dos meus filhos.” Estudante de psicologia, em abstinencia desde2005

O salário virou fumaça: “ainda hoje tenho pesadelos, nos quais estou fumando crack. Acordo assustado e com raiva de mim mesmo.. quando meu pai disse que não me queria mais em casa, decidi pedir ajuda. Fiquei mais um ano numa clinica de recuperação . nesse tempo, percebi que meu maior vicio não era as droga se sim pensar só em mim. Para me livrar do crack , tive de virar outra pessoa . hoje penso que o meu crescimento pessoal só é relevante se eu ajudar os outros a crescer” representante comercial, 29 anos , em abstinência desde 2006

Choro e desespero: “o conjunto de som do meu carro valia 7 mil reais. Um dia , troquei-o por 300 reais de crack. O que importava era sair correndo para comprar a pedra. Até essa época, eu nunca tinha visto meu pai chorar. Uma noite, quando cheguei transtornado em casa ele me chamou num canto e desabou no choro. Perguntava : o que eu preciso fazer para você parar com isso. Foi ali que decidi parar de usar crack.” Dentista , 25 anos , abstinência desde 2006

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